À volta de 5 euros por fracção! 

Em qualquer negócio há um conjunto de indicadores que são essenciais monitorizar para se avaliar o crescimento de uma empresa e a sua vitalidade financeira e comercial.

Um dos principais indicadores em qualquer negócio e que é fundamental monitorizar para se aferir da saúde financeira e vitalidade comercial é a venda média por cliente. Que, no caso da administração de condomínios, se expressa na sua esmagadora maioria num preço por fração.

Mas é aqui que existe uma enorme incongruência na grande parte das empresas e empresários com os quais já tivemos contacto em contexto de formação e consultoria. A maior parte dos empresários não monitoriza realmente este indicador. E essa maior parte está na ilusão de que o parâmetro anda lá perto.


Um dos principais indicadores em qualquer negócio e que é fundamental monitorizar para se aferir da saúde financeira e vitalidade comercial é a venda média por cliente. Que, no caso da administração de condomínios, se expressa na sua esmagadora maioria num preço por fração.

Ora se o preço de referência para o mercado é apresentado na sua esmagadora maioria desta forma – preço por fração – então o que leva, ou melhor, o que não leva os empresários a monitorizarem constantemente, em tempo real diria, este principal indicador quando passa apenas por dividir o item “honorários de administração” pelo número de frações?

Devemos dizer que quando questionamos isto em contexto de formação e os empresários fazem este exercício também a sua maioria recebe uma surpresa desagradável: constatam que estão abaixo do seu parâmetro que mentalmente estabeleceram.

E o desafio que deixo é precisamente este: conceber uma forma de avaliar e monitorizar este indicador principal do negócio da administração de condomínios de forma exata e que sirva até de parâmetro para futuros “pricings” para novas propostas de administração de condomínios para que se possa operar o crescimento ou a correção do parâmetro indicador.

Isto é relativamente fácil de fazer numa folha de Excel ou equivalente e por isso não deverá haver desculpas para o não fazer e manter sempre atualizado. Quase como se fosse uma obsessão! Já agora comentem aqui se tendo feito este exercício para o qual nunca tomaram atenção se a surpresa foi agradável ou desagradável. Esperamos que todos possam estar no caminho certo.

No próximo artigo iremos desenvolver mais este tema dos indicadores de desempenho relacionados com o negócio da administração de condomínio. Futuramente iremos fazer de outros indicadores, mas relativos à atividade e não ao negócio.

 

Miguel Rodrigues

Miguel Rodrigues é diretor da Imomaster, empresa que se dedica à prestação de serviços de consultoria e formação para empresas do sector imobiliário, com enfoque especial nas empresas de administração de condomínio.