Como calcular a taxa de rentabilidade?
Como calcular a taxa de rentabilidade de arrendamentos?
O mercado de arrendamentos de média e longa duração tem se mostrado uma excelente oportunidade de investimento, especialmente quando a procura por soluções habitacionais está em constante evolução.
Ao considerar a compra de um imóvel para investimento é fundamental avaliar o potencial lucro do imóvel e as vantagens e as desvantagens a ele associadas.
Para tal, deve seguir previamente alguns passos, como calcular a taxa de rentabilidade do imóvel.
(Rendimento Anual / Valor do Imóvel) × 100
Para perceber o benefício anual obtido em relação a um determinado imóvel é necessário calcular o retorno sobre o investimento, ou seja, o lucro obtido após a dedução de todas as despesas do lucro bruto.
Recomenda-se calcular o ROI considerando um período mais alargado, geralmente entre 5 a 10 anos, e incluir a valorização esperada do imóvel.
Fatores como localização geográfica, tipologia, condições de mercado ou o estado do imóvel e decoração também irão afetar a taxa de rentabilidade.
Quais os fatores a considerar?
Rendimento bruto: valor total das rendas recebidas no ano.
Despesas: impostos, condomínio, seguros, manutenção e reparações .
Valorização do imóvel: variações do valor de mercado do imóvel
Taxa de ocupação: percentagem do tempo em que o imóvel está arrendado.
Estratégias para maximizar resultados
➜ Investir em pequenas reformas ou melhorias.
➜ Contar com softwares especializados em gestão de arrendamentos, como o Gesar.
➜ Analisar recorrentemente a rentabilidade, para um planeamento eficaz.
➜ Análise detalhada das novas tendências de mercado, essencial para ajustar estratégias.
Um caso prático
A Maria quer expandir a sua carteira de imóveis em arrendamento. Com um capital de 840.000€, simulou um investimento em três imóveis, em zonas geográficas diferentes e características distintas, de forma a perceber as variantes que podem afetar a taxa de rentabilidade dos imóveis.
Com esta simulação, concluiu que comparar a rentabilidade de cada imóvel, possibilita a maximização de resultados e mitiga riscos.
Imóvel 1: Coimbra
Um apartamento T2 perto da Universidade de Coimbra. Garante uma procura constante pelos jovens estudantes e apresenta uma rentabilidade mais alta em comparação com Lisboa.
Custo de aquisição: 210.000€
Renda mensal: 900€
Taxa média anual de rentabilidade: 5,2%
O que concluiu?
O apartamento em Coimbra tem um bom equilíbrio entre rentabilidade e procura constante devido ao perfil estudantil da cidade.
Imóvel 2: Lisboa
As grandes cidades, como Lisboa, têm uma rentabilidade mais baixa devido aos preços elevados dos imóveis. Mas simulou a compra de um apartamento T1 no centro da cidade para perceber a sua taxa de ocupação.
Custo de aquisição: 400.000€
Renda mensal: 1.300€
Taxa média anual de rentabilidade: 3,9%
O que concluiu?
Lisboa não garante tanta estabilidade e seu custo de aquisição é elevado, tornando menos rentável o arrendamento de longa duração.
Imóvel 3: Santarém
Santarém é uma cidade com um mercado de arrendamento em expansão, devido à sua proximidade com Lisboa, mas com custos mais baixos. Para analisar as variáveis e fazer uma comparação mais alargada comprou uma moradia T3.
Custo de aquisição: 230.000€
Renda mensal: 1200€
Taxa anual média de rentabilidade 6,3%
O que concluiu?
O imóvel em Santarém é mais rentável, mas pode demorar mais a ser arrendado. Tem uma taxa de procura menor.
Portugal: mercado de arrendamento de média e longa duração
Em 2025, o mercado de arrendamento de média e longa duração em Portugal apresenta desafios e oportunidades para gestores de carteiras. A persistente escassez de oferta e a procura crescente continuam a pressionar os preços, com um aumento previsto de 2,16% nas rendas para novos contratos.
Este cenário exige uma análise estratégica para equilibrar o potencial de retorno com as necessidades do mercado, visando investimentos sustentáveis no setor imobiliário.
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Sabia que, em 2024, em termos do tipo de tipologia dos imóveis:
T1
registou uma taxa de rentabilidade média bruta entre 5% e 8%, dependendo da localização e do estado do imóvel?
T2
apresentou rentabilidades entre os 4% e os 7%, especialmente nas grandes cidades como Porto e Lisboa?
T3
ou superior, registou valores que variam entre 3% e 6%, dado o custo mais elevado de aquisição e outros custos associados ?
Moradias
foram mais procuradas em zonas suburbanas e rurais, com maior tendência para arrendamento de longa duração, proporcionando rendimentos mensais mais baixos, mas com menor taxa de ocupação?
Espaços comerciais
tiveram uma rentabilidade variável, mas muito sensível a mudanças económicas e regulamentações? Foram mais rentáveis em áreas com grande circulação de pessoas ou com alto poder de compra.
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